Após meses de disputas e disputas, parece que o caminho para a compra da Activision Blizzard pela Microsoft está a começar a clarear. Há apenas alguns minutos, soubemos que a CMA (Competition and Markets Authority of the United Kingdom) fez saber que este acordo não prejudicará a concorrência e, por conseguinte, concordou com a empresa Redmond. Agora, nesse sentido, o CCO da Activision Blizzard, Lulu Cheng, emitiu algumas primeiras impressões através da sua conta no Twitter, na qual condenou que "a campanha da Sony para proteger o seu domínio falhou contra os factos".
Estas são as palavras completas de Cheng em resposta ao tweet de Tom Warren, o jornalista que primeiro revelou a decisão da CMA. "As conclusões provisórias actualizadas da CMA mostram uma melhor compreensão do mercado de jogos de consola e demonstram um empenho em apoiar os jogadores e a concorrência. A campanha da Sony para proteger o seu domínio, bloqueando a nossa fusão, não foi capaz de contrariar os factos", disse o CCO da Activision Blizzard, deixando claro que a actual relação com a empresa japonesa não está no seu melhor depois de todas as obstruções da PlayStation.
A conclusão a que a CMA chegou baseia-se no facto de ser altamente improvável que a Microsoft queira deixar a Sony sem Call of Duty, o que tem sido um dos principais pontos de discórdia ao longo dos últimos meses. A Microsoft, por seu lado, sempre esteve aberta à assinatura de um acordo de vários anos para manter a série de acções de guerra a chegar aos sistemas PlayStation. Portanto, parece que a CMA já não será um obstáculo para fechar este acordo, mas ainda há outros obstáculos a ultrapassar, tais como a FTC (Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) e outros organismos reguladores.